Romildo Alves - Borboleta 50


Borboletas são livres.
Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor
paixão, ar, calor.
Preciso criar.
Voar.
Sentir o vento nos cabelos,
mas os pés no chão.
Quero abraço,
mas quero espaço.
Borboleta,
pequenina e voraz,
tem um vôo que seduz.
Uma beleza que satisfaz.
Precisa de arte.
Que o coração dispare.
Que a saudade mate.
Não a prenda.
Traga flores para que venha.
Ela não é para qualquer um.
Tranque-a e ela morre.
Sopre-a no vento...
Que ela vai.
Mas espere,
pois ela volta.

(Poema de Carolina Salcides, adaptado para Homenagear o Amigo Romildo Alves).

http://belas-borboletas.blogspot.com/2009/07/borboletas-sao-livres.html

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